segunda-feira, 19 de novembro de 2012


Vi-a nascer e tenho-a visto crescer.


 Hoje considero um privilégio estar na e com a OASIS


VIVER NA OASIS



 

MISSÃO:  FAZER PESSOAS FELIZES




ESTRATÉGIAS:



 

    RESPEITAR

    OUVIR;

    VER C/ O CORAÇÃO;

    ESTAR ATENTO;

    CRIAR LAÇOS.

    ACTIVIDADES REGADAS COM AFECTOS EM

   AMBIENTE FAMILIAR

 

 

VISÃO: INTEGRAR


 

    CRIAR HORIZONTES E ESTABELECER AMANHÃS


    AJUDAR A CRESCER EMOCIONALMENTE


    FORMAR HOMENS E MULHERES FELIZES


segunda-feira, 5 de novembro de 2012


Desfasada quase um mês, mas muito importante
A NOSSA QUINTA
É verdade…. Em Porto Carro, lá para os lados da Maceira temos uma quinta, a sério. Um espaço verde com uma casinha de madeira e uma estufa para desfrutarmos do contacto com a Natureza.
Faz bem semear e ver crescer as alfaces ou apanhar cerejas ou ainda ouvir as rãs que hão-de crescer no charco. A partir do dia 14 de Outubro temos um charco na quinta. Nesse dia, contámos com a preciosa colaboração duma equipa do  CIBIO (Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos da Universidade do Porto) é uma unidade de I&D de excelência que desenvolve investigação básica e aplicada em todas as componentes da biodiversidade: genes, espécies e ecossistemas, equipa essa, mais propriamente empenhada em viabilizar o projecto “CHARCOS COM VIDA”
O CIBIO-Div (Unidade de Divulgação e Comunicação de Ciência em Biodiversidade do CIBIO) foi criado com o intuito de melhorar a compreensão e apreciação pública pela biodiversidade. Desenvolve actividades de divulgação muito diversificadas, incluindo projectos de educação ambiental e actividades práticas de comunicação de ciência, coordenando também diferentes projectos de conservação da biodiversidade no terreno.
Esta Unidade tem como principais objectivos:
• Divulgar a importância da biodiversidade, as suas ameaças actuais e a necessidade de conservação;
• Aproximar a população do conhecimento científico desenvolvido nas áreas da evolução, biodiversidade e ambiente, através do uso de estratégias de comunicação diversificadas e inovadoras;
• Incentivar a reflexão sobre os impactos individuais e a adopção de comportamentos ambientalmente mais sustentáveis pela sociedade;
• Desenvolver acções de conservação no terreno, de forma a contribuir para travarem a perda da biodiversidade nacional


Todas as informações relativas ao CIBIO-Div foram retiradas do sítio na internet
Agora só uma nota mais caseirinha sobre outra das funcionalidades da quinta: o Fernando Ramos fazia anos e como estava presente, aproveitámos para lhe cantar os parabéns. Para colmatar a sua felicidade só mesmo a presença dos seus familiares residentes na Maceira que quiseram surpreendê-lo, aparecendo para também lhe darem os parabéns.

terça-feira, 30 de outubro de 2012


  Eu avisei que ia pôr a escrita em dia,  logo este “post” está desfasado vinte dias.
 Assim dia 10 de Outubro eu pensei:
    Agora que as actividades de RVCC recomeçaram, agrada-me bastante referir a importância destes cursos para os clientes da OASIS.
   No final do ano lectivo 2011/012 fui assistir ao “famigerado” júri, isto é o exame dos alunos.
Apercebi-me, então, de que este diploma lhes garante um direito muito justo, muito perseguido, mas por vezes muito arredio: tão só o direito à igualdade.
  Podem não saber calcular o volume da esfera ou enunciar o teorema de Pitágoras, mas têm conhecimentos mais práticos e próximos.
  O Ricardo Paulo sabe que as árvores são essenciais para a vida, pois produzem oxigénio e o     Carlos pensa que se deve reciclar. Já a Mª do Carmo defende uma alimentação rica em frutas e legumes.
  Aprendem a expressar-se, a emitir opiniões sobre um qualquer assunto. Afinal esta aprendizagem traduz-se numa mais valia para as suas vidas, permite uma facilidade de interagir com os outros, o que me parece ser um passo  gigantesco em direcção à tão almejada inclusão

segunda-feira, 29 de outubro de 2012


Hoje, dei-me conta de como estou atrasadíssima na “postagens”, não sei se este é termo correcto para definir as minhas contribuições para este espaço. Vou tentar ser mais rápida a dar comta da nossa felicidade
. Para mim, desculpem a redUndância, mas a  felicidade é feita de momentos felizes,  por isso nunca é demais lembrar aqueles com que a construímos. Assim, o mais longínquo dista, sensivelmente dois meses daqui: a boa onda da OASIS voltou e de finais de agosto a princípios de setembro decorreu a colónia de férias da na Praia Azul, junto a Santa Cruz.
As óptimas instalações, bem adaptadas a deficientes e a possibilidade de experiências únicas como surf , bodyboard, escada d’água ou ainda, saltos na cama elástica foram condicionantes para se passarem dias felizes. Há dois anos, no mesmo local, experimentei tudo, excepto o surf, a mesma  sensação repetiu-se em todas as actividades: ser capaz de dominar o medo: EXCELENTE e inesquecível. Este ano como já estou mais velhota, achei que era radicalismo a mais. E então, banhos mais tranquilos  foram a opção e que, todavia, me trouxeram outro tipo de sensação: desta vez sentir o mar (o Atlântico como diria o meu amigo Ivan) entrar por todos os poros e percorrer-me o corpo desde a pontinha dos pés à ponta dos cabelos leva a pensar que tudo está bem , que nada de errado pode acontecer.. Parece-me por demais  relevante evidenciar que a OASIS se impôs, mais uma vez, não pela força, mas pela alegria e felicidade. E tanto é que jovens de outras instituições queriam vir connosco para Leiria e, assim, usufruírem do bem estar que a OASIS proporciona.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012


                             ATLETA DA SOLIDARIEDADE


Com a memória ainda fresca dos últimos jogos olímpicos de Londres, aproveito para fazer uma pequena homenagem:
Parece-me quase irónico  que num ano de jogos olímpicos, morra um atleta olímpico. Atleta, este, que integrou a comitiva portuguesa presente nos jogos olímpicos de 1952, em Helsínquia. Correu os 4x100m estafeta.
  Talvez, ninguém soubesse, mas na verdade, ele viveu em Leiria durante 47 anos. Era o sr. Rui Maia que, actualmente, vivia na Quinta da Matinha com a esposa e filha. E porquê lembrá-lo, aqui. espaço reservado para os clientes da OASIS?
Pelo simples facto de ser sócio da Instituição desde 2000. A esposa e a filha são-no há 21 anos. Sócios nº91 e 88, respectivamente.
 Partiu para a sua última corrida no passado dia 2 de Março, vítima de insuficiência cardíaca. Contava 86 anos. Reformado da função pública, O sr. Rui Maia foi, parte do tempo que viveu entre nós, dirigente da Segurança Social.
  Passou despercebida aquela sua faceta desportiva. Foi sempre um cidadão tranquilo.
  • Para nós crianças, companheiras da filha, o sr.Maia resvestia-se duma aura de mistério: tendo vivido vários anos na ex-Índia Portuguesa, guardava numa dependência da sua 1ªcasa na Estrada dos Marinheiros uns objectos estranhíssimos vindos daquelas paragens. Na dita sala íamos facilmente a Goa, a bordo duma qualquer nau da armada de Vasco da Gama.
       Sem ter subido ao pódio, foi um digno representante de Portugal. E, sem dúvida alguma,  um atleta da solidariedade.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

   Fez ontem, dia 25 de setembro, 15 (quinze) anos que foi lançada e benzida a 1ª pedra para construção das actuais instalações da OASIS.
   Chovia muito naquele dia e a confirmar o rifão "boda molhada, boda abençoada", as pedras molhadas tornaram-se uma verdadeira bênção para muitas pessoas que, aqui encontraram promessas de felicidade e que a breve trecho se converteram em estruturas duma vida feliz.
    Já, neste espaço, referi Fernando Pessoa e de como a OASIS ilustrou a sua poesia "quando Deus quer e o homem sonha, a obra nasce".Reitero a afirmação, pois se, naquele dia, muitas foram as janelas (de vizinhos) que se fecharam, em clara oposição ao que ali,  nasceria. hoje, sinto um verdadeiro orgulho ao constatar que contra todos os ventos e marés, a OASIS cresceu e é, hoje, sem dúvida, uma mais valia para toda a comunidade.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Na  minha rua há também uma agência de viagens,
Certo dia, vi entrar um  homenzinho  muito atarefado e pedir informações sobre destinos prováveis para as suas viagens de sonho. Só podia ser o Ivan,  
   Só mais uma Informação adicional, com o objectivo único de ajudar a compreender a ternura imensa que sinto por este homenzinho: ele é portador da síndrome de Prader-Willi.
Hoje, madrugou com uma enorme vontade de ser dono de uma pastelaria. Nela deveria haver creme, creme aos montes e sonhos envoltos em nuvens de algodão doce, 30 fornos e 10 batedeiras para fazer bolos com muito carinho, no meio da selva africana ou no sertão brasileiro ou ainda a caminho da estepe russa.
Viagens e bolos.
 Oceanos...
.Safáris na África profunda..
.Chantilly e mosca tsé-tsé..
.Oceano Atlântico, União Europeia, queridos tubarões.
 Mundo...
Caótico!
 É assim o Universo do meu querido homenzinho, sempre atarefado em viajar, conhecer, comunicar, voar e sonhar... .
Mas tudo, tudo sem bombas, sem maldade, nem terrorismos, só ternura.

Para além de pasteleiro, quer ir, urgentemente a Moçambique!
- Mas o avião pode cair com o teu peso e se os tubarões te apanham...
A minha cabeça gira à velocidade dos fusos horários. Tão depressa estou em Pequim, como em Buenos Aires ou na Lapónia. Vou aos Himalaias falar com o Abominável Homem das Neves ou ao fundo do mar comunicar aos tubarões que o meu interlocutor tem colesterol e diabetes. Divertimo-nos tanto...Eu invento histórias de acordo com as suas preferências geográficas e sei que são do seu inteiro agrado, pois fica embevecido com a resposta dos tubarões: se o apanham, fazem-lhe cócegas nos pés com as barbatanas.
Hoje, quer ir à Nova Zelândia.
Longe p’ra caramba, mas tenho de ir..


segunda-feira, 2 de julho de 2012

 
A  partir de hoje vou tentar apresentar-vos alguns clientes da OASIS. A sua chegada à minha rua é perfeitamente aleatória. Não quero limitar-me a mostrar-vos a sua fotografia, mas acrescentar uma legenda de acordo com as emoções que despertou em mim.

A legenda da sua fotografia requer algum esforço da vossa parte, mas acho que só, assim, a podem compreender. Então  leiam o poema: “A flor” de Almada Negreiros
“Pede-se a uma criança: Desenhe uma flor! Dá-se-lhe papel e lápis. A criança vai sentar-se no outro canto da sala onde não há mais ninguém. Passado algum tempo o papel está cheio de linhas. Umas numa direcção, outras noutras; umas mais carregadas, outras mais leves; umas mais fáceis, outras mais custosas. A criança quis tanta força em certas linhas que o papel quase não resistiu.
Outras eram tão delicadas que apenas o peso do lápis já era demais.
Depois a criança vem mostrar essas linhas às pessoas: Uma flor!
Contudo, a palavra flor andou por dentro da criança, da cabeça para o coração e do coração para a cabeça, à procura das linhas com que se faz uma flor, e a criança pôs no papel algumas dessas linhas, ou todas. Talvez as tivesse posto fora dos seus lugares, mas, são aquelas as linhas com que Deus faz uma flor!”
Agora já vão entender o que vou dizer: escrevi uma
CARTA  A  ALMADA NEGREIROS

Mestre Almada,

Porque quero tão só, emprestar alguma beleza a uma situação deveras injusta, tentei pôr em prática o seu poema: “A Flor”. Que lindo que ele é! Sempre me encantou e sempre achei que poderia ter a ver com a diferença. E, tem. Repare...
Um dia conheci, uma menina de olhos e cabelos castanhos, riso fácil e simpático, portadora de paralisia cerebral, mas penso que feliz, porque muito acarinhada e muito querida.
Em certa ocasião, dei-lhe um livro grande, uma esferográfica e um lápis para ela fazer desenhos. Desculpem lá, mas um livro é um livro, muito mais estável e condizente com o estatuto de mulherzinha do que uma simples folha de papel.
   Abre-o, desfolha-o e, como gente grande, escreve no seu livro. Ri... ri muito e é um regalo vê-la tão entusiasmada!
     Em tardes de Domingo, quentes e pachorrentas, gosto de me sentar ao pé dela, desenhar flores nesse livro e pedir-lhe:
         - Vá, faz uma flor! Pode ser um girassol.
A menina rabisca, rabisca de baixo para cima, de cima para baixo, para os lados e quando acaba o desenho, olha para mim e ri-se. Nesse exacto momento, tenho a certeza de que aqueles rabiscos são  as mesmas linhas com que Deus faz uma flor.



quarta-feira, 27 de junho de 2012



  É escusado consultar enciclopédias, compêndios ou outros calhamaços. Por mais voltas que se dêem, qualquer dúvida sobre a temática dos afectos leva-nos sempre à mesma certeza, simples e evidente : eles são essenciais na nossa vida.
No caso de deficientes, esta necessidade torna-se quase urgente . Sendo pessoas  desfavorecidas e carenciadas a vários níveis., qualquer sentimento mais terno, qualquer expressão de carinho, de simpatia traz consigo um acréscimo de felicidade tão grande que é capaz de operar verdadeiros “milagres” de força de vontade, de perseverança, de “querer é poder”! No passado dia 9 de maio fomos ao “Lugar dos Afectos” na localidade do Eixo perto de Aveiro. Ainda que os afectos não tenham longitude ou latitude que os situem especificamente, pois eles estão aqui, no coração de qualquer um, aquele sítio, por toda a sua envolvência, parece-me bem agradável, e propício a que as pessoas se sintam bem e reflitam mais uma vez sobre a importância de amar o outro e como o amor elimina barreiras e sustenta autênticas Histórias de vida.
  Nunca é tempo perdido aquele que se dá a troco de espalhar felicidade. Como diria o “Principezinho” de Saint-Éxupéry: “...foi o tempo que perdi com a minha flor que a tornou tão importante....”
   No “Lugar dos Afectos” a palavra de ordem é pois: SORRIR!

sexta-feira, 22 de junho de 2012

    Eu avisei que ia seguir de perto a OASIS e mesmo, dar-lhe voz. É que, para além de estar perto dos clientes também sou uma cliente da OASIS. Talvez uma das  mais antiga. Estou com ela há 20 anos. Vi-a  nascer e é muito embevecida (quase babada) que a tenho visto crescer e dar passos gigantecos.

   Por tudo isto, considero-me (e com muito orgulho) uma das suas fundadoras. Não porque tivesse ajudado a concretizar o projecto materialmente, mas porque sonhei, aliás sonhámos. Sim, porque para além de mim muitos foram os que acreditaram que a OASIS iria ter pernas para andar. (Foram pais, familiares, técnicos e amigos ) . É que o  poeta diz:

    “Deus quer, o homem sonha, a obra nasce”. Nós limitámo-nos a fazer o que Fernando Pessoa recomendou:

    Deus quis com certeza, nós sonhámos e a obra nasceu mesmo.



 

     Então, vamos começar a falar de felicidade, pois somos felizes, sem dúvida alguma. 

     Espreitem:

 Foto de capa

  Somos felizes,


 

Sim, somos nós os clientes da Oasis.  Queremos que nos ouçam, porque o que vamos dizer é verdadeiro e muitíssimo importante:

 - Tão só contar-vos da nossa felicidade.

Mesmo que alguns de nós não nos saibamos exprimir por palavras, basta sorrirmos para dizer o que nos vai na alma. Até porque..."o essencial é invisível aos olhos. Só se vê bem com o coração”...

  Aqui, preocupam-se connosco. E essa preocupação traduz-se em bem-estar, tranquilidade.

  Já agora, digam-nos (se souberem):

   - Qual a razão por que acordamos com vontade de cantar?

   - Qual a razão por que acordamos com uma grande vontade de ir para a OASIS e lá bebermos o cafezinho da manhã uns com os outros?

   Qual a razão por que ao fim do dia nos custa tanto deixar a OASIS e dizer-lhe até amanhã?

Deve ser porque a OASIS é como uma família! Essa outra, instituição, tão fundamental na vida de cada um. Ela é o nosso apoio, o lugar onde as pessoas podem crescer e estruturar-se no sentido de serem homens e mulheres felizes. Coisa difícil, esta, de trabalhar para a felicidade! Mas vale a pena, dá gozo! Acreditem que sim! Por isso ponto assente: a missão da OASIS é a de fazer pessoas felizes. Para o conseguir são postas em prática várias estratégias que mais não são que as actividades desenvolvidas com uma condicionante importantíssima: os afectos.

Os estrategas: todos os funcionários da OASIS.


 

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Ainda bem que vieram. Gosto de vos ver por aqui. Vamos começar?
Então é assim: vou andar de mãos dadas com o blog da OASIS  porque estou incrivelmente perto da realidade da Organização e dos seus clientes